Piano e violino, lindo

segunda-feira, 16 de julho de 2012

AERYS TARGARYEN


Na sua juventude, Aerys II era charmoso, bonito e resoluto, embora rápido a enfurecer-se. À medida que envelhecia, tornou-se mais cruel e mais maníaco, propenso a explosões furiosas e tiradas. Ele tornou-se ciumento e desconfiado. Após o Desafio de Duskendale essas características tornaram-se mais pronunciadas. Ele desenvolveu um fascínio pelo fogo, e por queimar pessoas vivas. O seu casamento com a sua irmã Rhaella, embora nunca feliz, tornou-se cruel, e ele passou a força-la quando ela não estava receptiva aos seus avanços.
Durante os últimos anos de sua vida, Aerys ficou muito magro (ele estava com medo de ser envenenado), com uma barba longa e desgrenhada. Devido ao seu medo crescente de lâminas (já que ele estava sempre a ferir-se no Trono de Ferro) ele não cortava as unhas e elas ficaram enormes. Ele recusou-se a ter qualquer lâmina ou navalha na sua presença com excepão das espadas dos membros da Guarda Real. Ele usava a grande coroa com um dragão estampado elaborada por Aegon IV.
Depois de não deixar a Fortaleza Vermelha há quase cinco anos, participou do Torneio em Harrenhal em 281DP, só porque Varys alegou que o Príncipe Rhaegar planejava usar o torneio como uma desculpa para reunir os senhores para derrubarem seu pai (não se sabe se tal é verdade ou não).
Um ano após o torneio em Harrenhal, Prince Rhaegar supostamente sequestrou Lyanna Stark e levou-a para o sul. O seu irmão mais velho Brandon e vários amigos, filhos dos proeminentes senhores do norte, cavalgaram para Porto Real. Brandon ao chegar gritou a Rhaegar para "sair e morrer". Rhaegar não estava presente, mas Aerys sim. Aerys prendeu-os a todos por tramarem o assassinato de seu filho e exigiu aos seus pais que se apresentassem no tribunal para responder às acusações contra seus filhos. Eles o fizeram, mas Aerys caprichosamente executou-os a todos. Ele teve Rickard Stark queimado vivo numa fogueira, enquanto o seu filho Brandon assistia. Brandon foi amarrado a um dispositivo que o estrangulava quanto mais ele se esforçava para tentar libertar o seu pai. Este ato brutal, acompanhado da aparente sanção de Aerys do rapto de Lyanna Stark, iniciou uma cadeia de eventos que mais tarde se tornou conhecida como a Guerra do Usurpador.
A Mão de Aerys, no início da rebelião foi Senhor Owen Merryweather, que logo foi substituído por seu fracasso em conter a agitação em seus estágios iniciais. Aerys virou-se então para Senhor Jon Connington, um amigo próximo de Rhaegar, mas este perdeu para as forças rebeldes em Septo de Pedra na Batalha dos Sinos e foi substituído pelo Senhor Qarlton Chelsted.
Após a vitória dos rebeldes na Batalha dos Sinos, Aerys, agora temeroso de que os rebeldes podessem realmente ganhar, teve seus pirómanos a criar uma reserva enorme de fogo vivo em segredo e espalha-lo pela cidade de Porto Real, planejando queimar toda a cidade (e matar todos os seus meio milhão de habitantes), em vez de entregar a cidade intacta. Senhor Qarlton Chelsted ao descobrir a trama de Aerys confrontou-o, e quando ele não conseguiu dissuadi-lo com este curso de ação renunciou ao seu cargo de Mão, atirando o símbolo de Mão aos pés de Aerys. Pela ousadia, Aerys queimou-o vivo.
Durante este período, a Guilda dos Alquimistas de Porto Real ganhou um poder sem precedentes e autoridade. Aerys fez da cabeça da Guilda dos Alquimista, Senhor Rossart, sua última mão do rei. De acordo com Jaime Lannister, Aerys teria banhado em fogo a si mesmo se ele ousasse.
Depois do exército real ter sido derrotado e seu filho e herdeiro Rhaegar morto na Batalha do Tridente, Aerys enviou a sua esposa grávida, rainha Rhaella e Príncipe Viserys para Pedra do Dragão, embora tenha mantido a Princesa Elia e os seus filhos na Fortaleza Vermelha como reféns para garantir que a Casa Martell e Dorne permaneciam leais aos Targaryens.

Poucas horas antes do exército rebelde liderado por Eddard Stark chegar, 12.000 forças das Terras do Oeste sob comando do Senhor Tywin Lannister chegaram à cidade e se comprometeram com a causa Targaryen. Aerys ignorou o apelo de Varys para não deixar entrar as forças de Tywin na cidade. Em vez disso, ele atuou sob conselho de Grande Maester Pycelle e cometeu o erro de abrir os portões da cidade. No entanto, os Lannisters estavam mentindo sobre sua fé desde o início, e uma vez lá dentro, o exército Lannister começou a saquear a cidade.
Aerys, conscientes de que era o fim, ordenou ao seu pirómano para acender o fogo sob a cidade e queimar Porto Real inteiro com todo o seu povo em vez de deixar os rebeldes tomarem a cidade. Jaime Lannisterafirmou que Aerys, na sua loucura, não acreditava que iria morrer, mas como Aerion Targaryen acreditava que o fogo lhe permitiria renascer como um dragão para que ele pudesse esmagar os seus inimigos. No entanto, antes de as ordens podem ser efectuados, Sir Jaime matou o pirómano. Em seguida, ele traiu o seu juramento da Guarda Real e matou o Rei Aerys ao pé do Trono de Ferro, para não poder voltar a dar as ordens para queimar a cidade. As ações de Jaime impediram o genocídio da população da cidade.
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